domingo, 18 de maio de 2008

vigília


O que se pode construir,
Há de se recriar a fala e não olhar pra dor que nasce,
Fazer morrer o que há de gente na gente, não saber...
Um rumo que se constrói por entre as gretas da vontade,
Escravizar o homem ao desejo de nem saber o que há de
Perfume em todas as flores do mundo... Adulterar a própria criação
Pra fazer sorrir o que existe de humano no silêncio. Calar.
Negar a fome até que se dissipe. O choro até que finde.
Fundir até o que não é bruto na dureza das horas de sono.

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